nas ruas corro em zigue zague
os pés em carne viva sangram em demasia
o vento corta os lábios e as noite se aproxima
cães farejam as visceras de mais um mendigo assassinado
o alcool dá um novo dia aos que se negam a aceitar
o real, o cruel, os caídos,
os perdedores rezam em círculo
a espera da salvação, eu escrevo, eu escrevo.......
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